terça-feira, 14 de setembro de 2010

Educação Financeira Sustentável – É possível?

Nas finanças pessoais, também podemos ser sustentáveis. Cada um de nós pode contribuir para um futuro melhor. Podemos nos comprometer a consumir e a gastar menos, sem diminuir a nossa qualidade de vida.
O planejamento financeiro é muito importante para evitar situações de risco, assim pode-se viver melhor e ter um futuro agradável. É exatamente isso que propôs o especialista Aron Belinky, que enumera três princípios básicos para ser educado financeiramente e de uma forma sustentável:
  • Leve em conta a real satisfação que tem com cada coisa que faz com o dinheiro;
  • Respeite o tempo que você trabalhou para ganhar e avalie a necessidade de gastar;
  • Evite o desperdício e acúmulo desnecessário.
            Com nossas finanças acontece a mesma coisa que com os recursos renováveis, se gastamos indevidamente, ou seja, mais do que temos condições de pagar, as dívidas começam a somar-se e viram uma avalanche. Essas dívidas acabam comprometendo um dinheiro que seria usado para pagar os gastos básicos, tais como moradia e educação.  Para evitar essas dívidas e garantir uma sustentabilidade financeira, é importante gastar menos do que se ganha.
            No nosso dia-a-dia, se observarmos de forma mais ampla e inteligente, perceberemos que pequenos valores podem fazer diferença. Sempre há situações em que podemos organizar os gastos para gastar melhor. Tudo depende do esforço em planejar o orçamento, da persistência para fazer valer seus direitos e disciplina e controle para controlar seu fluxo de caixa.
            Segundo o Relatório Brundtland, desenvolvimento sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades“. Então, não adianta apenas falar que é importante consumir de forma consciente se não praticar!
            Proponho para você que está lendo: experimente ser mais participativo em relação aos seus gastos. Pare para pensar em como você toma suas decisões de consumo. No final, tudo se resume à que prioridades você está disposto a pensar e a implantar na sua rotina, ao que realmente interessa no decorrer de sua vida, e o que você quer para seu futuro.


Texto Por: Bianca Brandalise Baril

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