quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CURB (marketing verde)

CURB...
Bactérias luminescentes
Mas o que diabos é isso?
CURB é uma companhia que faz “propagandas naturais”.
Agora você se pergunta: “Como assim propagandas naturais?”
Fazer propaganda pra eles é uma coisa tão automática que já virou natural, Não! Não é isso.

A proposta da empresa é fazer campanhas publicitárias utilizando recursos naturais, provando que isso pode ser eficiente e sustentável. Eles ajudam seus clientes a ganhar notoriedade enquanto minimizam os impactos sobre a natureza, divulgando marcas, fazendo instalações para eventos, exibições, etc e proporcionando novas experiências.

É algo novo, onde a empresa utiliza experts com conhecimento operacional e técnico.
Além de serem inovadores, minimizarem os impactos sobre a natureza, eles querem ser fonte de inspiração para uma nova forma de enxergar a sustentabilidade e o marketing verde. E tudo isso sem perder a diversão.
Empresas como Nike, Microsoft, Nokia, Kia, entre tantas outras já se renderam a está nova forma de divulgação.

É incrível a criatividades dos caras, qualquer um que utilize grama, limpe calçadas e muros, use bactérias luminescentes, nuvens em formato de setas e tantas outras coisas que você possa imaginar, merece o nosso reconhecimento. Por isso, de uma checada no site: http://www.mindthecurb.com/


'Te amo' escrito em francês através da pintura de um muro
ps: O site é inteiro em inglês, quem não conseguir entender bem, lembremos que o nosso amigo Google traduz sites integralmente para a gente (fica a dica).

Coca-Cola Verde?

            Muitas pessoas não sabem, mas a Coca-Cola possui várias ações voltadas à sustentabilidade. Uma delas foi o lançamento da Plantbottle.
            Plantbottle é a nova embalagem lançada pela Coca-Cola, a primeira garrafa PET feita parcialmente de material de origem vegetal. Sua composição é 30% de etanol da cana-de-açúcar e 70% de petróleo, enquanto as embalagens tradicionais são 100% petróleo. Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle é 100% reciclável. A produção da Plantbottle ainda reduz em até 25% as emissões de CO². As plantas usadas na embalagem PlantBlottle são especificamente selecionadas com base em critérios de sustentabilidade para garantir que elas não competem com as culturas alimentares.
            Além dos benefícios ambientais, também se tem vantagens econômicas: a expectativa é que, até o final de 2010, a produção inicial das garrafas PlantBottle resulte na redução de uso de mais de cinco mil barris de petróleo.
            Apesar de todos os resultados positivos, a Coca-Cola continua investindo em pesquisas para torná-la 100% vegetal, e eliminar totalmente a matéria-prima retirada do petróleo, que atualmente corresponde a 70% da composição.
            As novas garrafas Plantbottle começaram a ser comercializada em abril em algumas cidades brasileiras.

Qual a sua opinião sobre este assunto? Responda a enquete: https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDhIM2lDa0JTdlByM01uZW1RMEpaV2c6MQ

Fontes:
http://www.greenbiz.com/blog/2010/10/12/lessons-learned-creating-cokes-plantbottle

General Electric assume o desafio do Carro Elétrico

A empresa General Electric incluiu em seu planejamento de ações para os próximos 5 anos a aquisição de 25 mil veículos com motor elétrico para sua frota e também para suas frotas de aluguel. Inicialmente, serão adquiridos 12 mil veículos da General Motors, entre eles, o Chevrolet Volt, que tem seu lançamento programado para o final do ano. Além disso, a frota já existente deve ser adaptada com motores elétricos.
                Juntamente com essa mudança, a GE pretende iniciar uma cultura de adoção dos carros elétricos, iniciando pelos seus clientes. Para dar suporte a esses veículos, a empresa lançará também um produto chamado WattStation, que é uma estação compacta em que é possível recarregar as baterias dos carros elétricos com rapidez.
                A GE assume, a partir dessa nova política, um desafio postergado por anos. A produção em massa do carro elétrico foi bastante dificultada devido ao enorme lobby das indústrias petrolíferas e de combustível. A questão agora é: Poderão essas empresas globais (General Electric e General Motors) superar os bloqueios que existem para com a tecnologia do carro elétrico, e implementar essa mudança na cultura automobilística global? Qual é a sua opinião?


WattStation, lançamento da GE

Postado por Felipe Bulek

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Perfil da Reciclagem no Brasil


Um dos principais problemas gerados pelo padrão de consumo existente hoje é o lixo gerado tanto na fabricação dos bens como nas embalagens para o seu transporte e descarte do próprio. Uma medida que hoje vem solucionar parte desse problema é a reciclagem, que quando feita diminuiu o gasto de energia para a produção e o uso de matérias-primas e água no processo produtivo a partir dos reciclados, sendo viável economicamente na maioria dos casos, ajudando o meio ambiente e também famílias inteiras que sobrevivem da reciclagem desses materiais.

Vidro 
Com um quilo de vidro se faz outro quilo de vidro, com perda zero e sem poluição para o meio ambiente, além disso, a reciclagem permite poupar matérias primas naturais, como areia, barrilha e calcário. A reciclagem desse material não é maior devido ao seu peso, o que encarece o custo do transporte da sucata.
46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil somando 390 mil ton/ano. Desse total, 40% são oriundos da indústria de envaze; 40% do mercado em geral; 10% de bares e restaurantes, e 10% do refugo da indústria. Na Suíça esse índice chega a 92%.

Papel e Papelão 
As caixas feitas em papel ondulado são facilmente recicláveis, consumidas principalmente pelas indústrias de embalagens, que foram responsáveis por 64,5% dos recicláveis. A contaminação com cera, óleo, plástico e outros materiais prejudicam a reciclagem destes materiais. 
33% do papel que circulou no País em 2004 retornou à produção através da reciclagem. Esse índice corresponde à aproximadamente 2 milhões de toneladas. A maior parte do papel destinado à reciclagem, cerca de 86%, é gerado por atividades comerciais e industriais.


Embalagens Longa Vida 
Cada tonelada de embalagem Longa Vida reciclada gera, aproximadamente, 680 quilos de papel kraft. A partir da reciclagem dessas embalagens é possível obter fibras para confecção de caixas de papelão e plástico/alumínio que podem ser utilizados para fabricação de peças plásticas como vassouras, canetas e até placas e telhas. É importante que as embalagens estejam livres de resíduos orgânicos como restos de comidas, pois isso evita odores desagradáveis ao material armazenado.  
25,5% foi a taxa de reciclagem de Embalagens Longa Vida no Brasil em 2007 totalizando cerca de 48.500 mil toneladas. Na Europa, a reciclagem deste material ficou em 30% enquanto a taxa média mundial foi de 16%. No Brasil, é previsto um aumento da reciclagem desse material devido à expansão das iniciativas de coleta seletiva de municípios, cooperativas e comunidade, além do desenvolvimento de novos processos tecnológicos.


Aço
As latas devem estar livres das impurezas contidas no lixo, principalmente terra e outros materiais metálicos. O estanho em concentração elevada pode dificultar a reciclagem fazendo-se necessária a retirada deste por processos metalúrgicos que encarecem o processo. 
49% das latas de aço consumidas no Brasil em 2007. Se considerarmos os índices de reciclagem de carros velhos, eletrodomésticos, e todos os segmentos do aço e somarmos aos índices das embalagens deste material, o Brasil recicla cerca de 70% de todo o aço produzido anualmente.


Alumínio 
O alumínio é reciclável sem perder as suas características, por isso latas e outros tipos de sucata, podem ser reutilizadas como outros produtos de alumínio, com características técnicas necessárias para atender às diversas aplicações. A contaminação com matéria orgânica, a mistura com outros materiais, areia ou até mesmo excesso de umidade interferem na reciclagem do alumínio, dificultando sua recuperação para usos mais nobres.
O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 130 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria, além . Em 2005, o Brasil reciclou aproximadamente 9,4 bilhões de latas de alumínio, que representa 127,6 mil toneladas, tendo em 2007 um índice de reciclagem de 96,5%, superando países como Japão(90,9%) e EUA(51,6%).

Plásticos 
16,5% dos plásticos rígidos e filme são reciclados em média no Brasil, o que equivale a cerca de 200 mil toneladas por ano. O Brasil ocupa o 4º lugar na reciclagem mecânica do plástico, ficando atrás, apenas da Alemanha, Áustria e EUA.
A contaminação do material com a matéria orgânica, areia ou óleo e a mistura de plásticos que não são quimicamente compatíveis prejudicam o processo de reciclagem. Sendo assim, os vários tipos precisam ser identificados e separados, através dos símbolos padronizados que identificam cada material.

PET 
O PET reciclado é utilizado principalmente para a produção de fibras de poliéster, extrusão de chapas e filmes para termoformagem. Vários outros setores, entretanto, utilizam as embalagens de PET recicladas como matéria-prima: resinas para tintas, vernizes, adesivos e resina poliéster, tubos e vários outros.
O índice de reciclagem brasileiro do PET é de 51,3 %, o maior do mundo entre os países onde não há coleta seletiva. Em 2006, o volume reciclado foi de 194 mil toneladas de embalagens.
O consumidor ainda não está totalmente informado sobre a possibilidade de reciclagem e o valor econômico da garrafa PET, com isso, as embalagens acabam descartadas no lixo comum. Por outro lado, a falta de sistemas eficientes de coleta seletiva impedem a recuperação das garrafas, que acabam perdidas em aterros sanitários e lixões.

Fonte dos dados: Associação Brasileira de Embalagens (http://www.abre.org.br)




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Caminhada Verde!!


Ponto de encontro: Em frente ao Pavilhão de Exposições no Parque Barigui

          Neste Domingo, às 9 horas da manhã, acontecerá a Caminhada Verde, que tem como objetivo a aproximação das pessoas com o meio ambiente e também de proporcionar o bem estar e saúde com exercícios físicos. 
  No evento, será feita pelos organizadores - alunos da PUCPR - arrecadação de roupas, que serão doadas para a Pastoral da PUCPR - campus Curitiba - e serão destinadas a instituições carentes já cadastradas pela Universidade.


Sigam também o twitter do evento -> @caminhadaverde


Divulgue para sua rede de contatos e PARTICIPE! 
Fonte: http://admdai.blogspot.com/

sábado, 30 de outubro de 2010

Tudo que vai... Volta!

"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário". Terceira Lei de Newton

Já imaginou se tudo que hoje ocorre com a natureza possa ser sua “reação” contra tudo o que lançamos a ela?
Se todas as vezes que lançamos lixos nos rios, derramamos petróleo nos oceanos, enterramos objetos na terra e/ou lançamos gases para a atmosfera, poderiam as tsunamis, enchentes, redemoinhos entre outros serem apenas a “volta” de tudo que “enviamos”?

As enchentes presenciadas recentemente no Paquistão, que resultaram na morte de mais de 1600 pessoas, e que afetaram mais de 20 milhões, podem ser um exemplo de resposta direta da natureza às ações humanas. Ao destruir a vegetação ciliar, o homem deixa o rio sujeito a assoreamento e a alagamentos mais frequentes. Além do mais, todo rio está sujeito a períodos de cheias. A sazonalidade de cheias dos rios somada ao assoreamento, à ocupação irregular da população e à má sorte - ou outra resposta natural - de chuvas excessivas só deveria trazer tragédias.

É claro que nem tudo que ocorre com a natureza é consequência das ações humanas, porém é fácil colocar a culpa em terceiros quando podemos sair da nossa zona de conforto e fazer a diferença. Cabe-nos ter a consciência e a atitude perante à importância das ações individuais para o resultado coletivo. Ou a Terceira Lei de Newton será cada vez mais e mais presente no nosso cotidiano.

 

Fonte: WWF


sábado, 16 de outubro de 2010

E se...

E se o mundo como conhecemos atualmente, de fato, acabasse em 2012, como profetizaram os maias? E se pedra não restasse sobre pedra? E se a vida na Terra deixasse de existir? Todos os esforços para preservar a natureza seriam em vão? 
Não sei quanto a vocês, mas, ao meu ver, não anula a minha parcela de responsabilidade sobre o meio onde vivemos. Não faz muito, eu assisti um documentário (não lembro ao certo qual), onde foi dito: “as coisas têm o direito de ficar lá”. Um homem defendia o direito de animais e plantas permanecerem no seu estado natural, sem serem aniquilados, destruídos ou extintos, pelo simples fato existencial de que: se nós temos o direito de aqui permanecer, fauna e flora partilham das exatas mesmas condições. Mas é algo que a maioria dos homens ignora. 
Peguemos um exemplo banal, quem já assistiu Avatar? A parte do filme que nos convém é a relação de respeito entre os Navi (habitantes do planeta Pandora) e a natureza, incluindo animais. Entre outras cenas, isso fica bem claro no momento onde Neytiri (“garota” nativa do planeta) mata um animal para salvar a vida de Jake Sully (protagonista da história). Embora existam motivos para a morte, ela não se conforma pelo ato de crueldade “inutilmente”, pois os Navi não se consideram nem menos, nem mais do que qualquer espécie que os circunda. O que muito me faz pensar sobre nossa inconsciência relacionada ao consumo de carne animal: não nos importamos como os animais são criados, tratados ou mortos para nos alimentar. Nosso campo de percepção atinge, somente, até onde nos convêm.
Voltando ao tema principal deste texto, como imponentes seres humanos que somos, com “tele encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor” (como repetido várias vezes no documentário Ilha das Flores), nós nos enxergamos no topo da cadeia alimentar e nos atribuímos o direito de devastar tudo o que se encontra disponível no ambiente (quando não exploramos a nossa própria espécie), sem nos preocupar com a finitude nos recursos. Quem somos nós para determinar o fim de qualquer recurso? É certo que o nosso planeta tem o seu próprio processo de degradação e que um dia, potencialmente, as condições nas quais vivemos terão fim, mas isso será efeito de um contínuo processo de deterioração, cabendo ao homem retardar seus efeitos malignos sobre a Terra.
Saber que tudo tem seu fim, não me faz desistir de preservar. E você, o que pensa sobre isso?  Expresse-se.


Marina Moreira              

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As Ecoarenas e a Copa 2014


Conforme anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho deste ano, no lançamento do emblema oficial da Copa do Mundo 2014, o Brasil pretende fazer uma Copa Verde. Para isso, no entanto, o Brasil precisa vencer vários entraves que podem atrapalhar o bom resultado do projeto. Um deles diz respeito aos estádios. Para você, o que seria um estádio ambientalmente correto? Esses estádios seriam viáveis economicamente? O que o governo tem feito para garantir que a “Copa Verde” realmente aconteça? São esses os mistérios que tentaremos desvendar no decorrer deste post.
Comecemos, então, pela primeira questão: o que seria um estádio “verde”?
Segundo o arquiteto Vicente de Castro Mello*, estádios verdes, ou Ecoarenas, seriam construídos de forma a causar o menor impacto ambiental possível, sem desperdício de materiais e com maior eficiência energética. Parte de sua demanda interna de água e energia seria suprida por painéis fotovoltaicos para captura de energia solar e por sistemas de coleta de água da chuva, que seria tratada e reaproveitada na irrigação do campo e em instalações sanitárias.
Um projeto como esse, evidentemente, aumenta significativamente o custo final da obra, o que nos leva a segunda questão: esses projetos seriam viáveis economicamente?
Segundo especialistas, uma arena, como as que sediarão a Copa 2014 no Brasil, duram cerca de 50 a 70 anos. O tempo de retorno sobre o investimento em uma Ecoarena gira em torno de 7 a 10 anos, logo, apesar de caro, um projeto como esse, no longo prazo, tende a ser economicamente viável, pois a redução no gasto com água e luz, por exemplo, podem chegar a 70%.
E a terceira questão? O que o governo tem feito para que o projeto da Copa Verde saia do discurso?
Segundo informações oficiais, todos os estádios que usarão recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terão que ter um certificado com selos reconhecidos internacionalmente, que garantam o “lado verde” da obra. No entanto, os estádios que utilizarão dinheiro privado não são obrigados a ter esse certificado, há apenas uma diretriz para que eles também o façam. Fica a pergunta: somente essas diretrizes são suficientes para incentivar construções verdes? Eu, particularmente, acredito que não. Elas poderiam ser parte de um projeto nacional mais abrangente, que lançasse não somente diretrizes, mas “pré-requisitos sustentáveis” para qualquer construtora ou empresa que quisesse investir em estádios no Brasil. Aliás, que empresa não gostaria de ter sua marca atrelada a um projeto inovador e sustentável, de alcance mundial, para um mega evento como esse? A resposta intuitiva para essa pergunta mostra que o que falta para passar do discurso a prática, infelizmente, é um planejamento estratégico, voltado para a sustentabilidade, que possa trazer a realidade o sonho da Copa Verde.

Escrito por: Erivelto de Almeida

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dica de Gestão Empresarial


O humor também pode nos ajudar a pensar um pouco sobre as práticas atuais de gestão empresarial:
“Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé, no acostamento. Ele pára e oferece carona. A freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar o acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129! O padre, sem graça, se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira. 
Chegando ao seu destino a freira agradece, desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'”.
Conclusão: Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, pode perder excelentes oportunidades.
E qual é a oportunidade da vez?
É com esse viés que relacionamos a gestão empresarial à sustentabilidade. Vemos que, atualmente, a sustentabilidade está em foco na sociedade. Isso faz com que as pessoas procurem cada vez mais empresas que prezam por isso, realizando seu negócio com comprometimento para com essa nova onda: ser sustentável. Assim podemos dizer que essa é a hora das empresas pegarem a onda. Isso significa que as empresas precisam investir nesse novo jeito de fazer seu negócio, se informando a respeito do assunto e inovando. Este é um investimento à longo prazo, agrega valor aos seus produtos/serviços oferecidos aos clientes, o que justifica, até mesmo, o aumento do preço cobrado.
“O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar.”
Albert Einstein

Você sabe o que é o SWU Music & Arts Festival?

            Para entender o movimento SWU Music & Arts Festival é  necessário   conhecer   o   movimento  SWU. Você  já  deve  ter ouvido falar sobre  o  Protocolo  de  Quioto,  a  Conferência  de   Copenhague   e  de  reuniões  entre  países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos? E o que isso tudo tem a ver com a sua vida?
Essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. O planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?
O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.

O SWU Music and Arts Festival é o grande marco de celebração do movimento. Uma experiência memorável que combinou música e arte nos dias 9, 10 e 11 de outubro na Fazenda Maeda, localizada no município de Itu, a cerca de 70 km de São Paulo.  O evento ocupou um espaço de arena de 200 mil metros quadrados e foi preparado para receber milhares de pessoas ao longo dos seus 3 dias de duração.
E não foi só de boa música que foi feito o SWU. O SWU é um movimento feito pelo coletivo e trouxe para os seus participantes, ao longo dos três dias de duração do evento, o Fórum Sustentável, palco onde especialistas, pensadores, políticos, empresários e representantes de entidades não governamentais discutiram com o público alguns dos principais temas da sustentabilidade no século 21. Cerca de mil convidados lotaram a arena no primeiro dia de discussões. Pessoas como nós, que têm uma vida comum.
O evento foi patrocinado por grandes empresas como Oi, Coca-Cola, Nestle e Heineken e contou com a participação de grandes bandas que tocaram no decorrer do evento.
Em seu transcorrer, o SWU buscou mostrar que a questão da sustentabilidade depende de pequenas atitudes. A Nestlé, por exemplo, levou à Fazenda Maeda uma roda gigante movida a pedaladas. Idealizada pela agência Tudo, a roda funciona com 5 bicicletas adaptadas ao equipamento que ajudam na obtenção de parte da energia necessária para mover a roda. Quem participou da ação também pôde recarregar o celular enquanto pedalava.

Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!


Escrito por: Erivelto de Almeida

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sustentabilidade Social

Um dos pilares de estudo da sustentabilidade é a sociedade, seu comportamento e suas atitudes, não menos ou mais importantes que os demais (sustentabilidade ambiental e econômica), porém fundamental para o entendimento da degradação e exploração ambiental que vem ocorrendo ao planeta.
Com o avanço tecnológico e  grandes revoluções ocasionadas pela segunda guerra mundial, pela revolução industrial e principalmente pela mudança do comportamento e do ambiente natural do homem que passou de rural para urbano, o planeta vem sofrendo grandes transformações decorrentes da exploração comercial.
Compreendemos que a exploração dos recursos naturais sem medidas esta comprometendo a qualidade de vida das gerações futuras, pois os recursos são escassos e a exploração constante, capaz de mudar a geografia de regiões inteiras, extinguir espécies de maneira irreversível.
Acredita-se na condição de minimizar esses impactos, porém é preciso que a sociedade se envolva, pois só com  a mudança de comportamento e o entendimento do contexto sustentável por parte da sociedade serão capazes de reverter o rumo para o qual caminha a humanidade e todas as formas de vida na Terra.
Em um contexto mais amplo precisamos de novos mecanismos de estudo e de educação social, novas formas de ver a vida e atitudes inovadoras, pois se entende que sustentabilidade social seja preservar pela qualidade de vida da sociedade de hoje e de amanhã em iguais medidas.
No tocante deste papel transformativo da sociedade pode-se atribuir como principal responsabilidade as empresas de ordem pública ou privadas, onde depositamos nossa esperança, pois através das atividades corporativas e dos investimentos em educação social poderemos criar expectativas de mudança e um novo olhar para o destino da vida no planeta.
Texto por: Tiago R F Miguel

Semana Acadêmica PUCPR

Com o objetivo de sensibilizar a população e principalmente a classe universitária, a UFPR em parceria com o sistema FIEP e UNINDUS, promoveu um estande do curso de extensão em Administração Sustentável para arrecadação de pilhas, baterias de celulares e materiais de difícil descarte durante a Semana Acadêmica da Escola de Negócios da PUCPR, que ocorreu entre os dias 30/09/2010 ao 02/10/2010.

Fica evidente a importância de atitudes deste nível, uma vez que reconhecemos a sociedade como principal agente disseminador de práticas sustentáveis.

É também com grande satisfação que publicamos essa nota de agradecimento aos nossos parceiros, que foram fundamentais para o sucesso da campanha que arrecadou uma quantidade significativa destes materiais, evitando o descarte incorreto no meio ambiente.

  "Uma atitude positiva pode não resolver todos os seus problemas, mas ela irá incomodar uma quantidade suficiente de pessoas para valer o esforço." (Herm Albright).
Texto por: Tiago R F Miguel

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Administração Sustentável na Semana Acadêmica da Escola de Negócios - PUC-PR


Convidamos  a todos para comparecer ao nosso estande na Semana Acadêmica da Escola de Negócios, na PUC-PR. Haverá recolhimento de pilhas e baterias e distribuição de brindes, além de informações sobre o curso.

Horários:
Dias 30/09 e 01/10 - Das 8h30min às 22h
Dia 02/10 - Das 8h30min às 12h

Aguardamos a sua presença!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mudanças Climáticas.


Mudanças climáticas são os fenômenos que ocorrem no clima que não condizem com a média estipulada há alguns anos no planeta. Elas podem ter causas naturais como máximas e mínimas solares e atividades vulcânicas fora dos padrões como também são causadas e intensificadas pelas atividades humanas.
Ainda há muita discordância quando se fala de Aquecimento Global, fenômeno que faz com que a temperatura da Terra aumente mais do que deveria. Muitos pesquisadores defendem a idéia de que o homem é o grande causador, graças às emissões de gás carbônico. Segundo o IPCC,  dentro de um índice de confiabilidade de 95%, o clima de nosso planeta está efetivamente sendo alterado e o aumento da temperatura no planeta é crescente. Mas existe também, um grupo muito forte contra essa idéia. Eles defendem, que na verdade o nosso planeta está passando por um resfriamento. Segundo o climatologista Timothy Ball “as alterações no clima são um processo natural, em que as emissões de dióxido de carbono têm pouca influência”.
Conflitos a parte, o primeiro passo para minimizar os efeitos deste fenômeno do clima, consiste em investir em novas tecnologias e reduzir a emissão dos gases.  No entanto, esta tarefa não é fácil, já que altera um padrão de produção e consumo estabelecido há mais de 200 anos.
            O fato é que tecnologia já existe. Assim como algumas idéias para aplicá-las. Muitos países já investem em energias limpas e biocombustíveis (o Brasil é um deles). O grande desafio está na falta de incentivo e pró-atividade por parte dos governantes.  
Enquanto a solução não chega, teremos quer lidar com secas, inundações, desparecimento de espécies de animais, aumento do nível do mar, processo de desertificação, aumento de doenças associadas a ondas de calor, poluição do ar e alergias, mudanças nos tipos de cultura devido à escassez de água, perda da biodiversidade (conseqüências das mudanças climáticas de acordo com o Relatório Intergovernamental de Mudanças Climáticas- IPCC).




quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Desastres Naturais



1 - O que vem a ser um desastre natural?
Os desastres naturais podem ser definidos como o resultado do impacto de fenômenos naturais sobre um sistema social, causando sérios danos e prejuízos que excedem a capacidade da comunidade ou da sociedade atingida em conviver com o impacto.

2 – Quais são as causas dos desastres naturais?

As causas podem ser Naturais ou causadas pelo Homem. As naturais são aquelas disparadas pela intervenção direta de um fenômeno natural de grande intensidade. Exemplo: fortes chuvas – inundação e escorregamentos, fortes ventos – vendaval, tornado e furacão, etc. Enquanto as influenciadas pelo Homem são aquelas disparadas pelas ações ou omissões humanas. Exemplo: acidentes de trânsito, incêndios industriais, contaminação de rios, rompimento de barragens.

3 – Quais os principais tipos de desastres naturais?

Ainda que em um primeiro momento o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pelo homem.

4  – Quais desastres naturais mais ocorrem no Brasil?

No Brasil, os principais fenômenos relacionados a desastres naturais são: inundações e enchentes, secas, incêndios florestais, escorregamentos de solos e/ou rochas, tempestades e ventanias.

5 – O que é o Sistema Nacional de Defesa Civil?

O Sistema Nacional de Defesa Civil é composto por um conjunto de órgãos específicos, setoriais e de apoio, cujo objetivo é planejar e promover a defesa permanente contra desastres, naturais ou provocados pelo homem, e atuar em situações de emergência e em estado de calamidade pública. Integra, no território nacional, ações de órgãos e entidades públicas e privadas, em interação com a comunidade, visando prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas e recuperar áreas deterioradas por eventos adversos. 

Impactos Ambientais causados pela Agricultura

Um ato muito comum no “preparo” do solo para a recepção de uma nova cultura é a queimada, fazendo com que o solo perca nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes que garantem a fertilidade. As queimadas geram desmatamento, assim como existem fortes indícios de que a soja seja um grande vetor de desmatamento na Amazônia. O desmatamento da fronteira agrícola foi, na média, o dobro do tamanho das clareiras para pastagens (tamanho médio de 333 e 143 hectares, respectivamente).

O revolvimento do solo antes do cultivo desagrega-o, facilitando o carregamento dos minerais pela água da chuva, gelo, vento ou gravidade para partes mais baixas dos relevos, gerando a perda de solo fértil. Lembrando que toda a atividade agrícola favorece o processo erosivo. O que acarreta no assoreamento dos rios. Os sedimentos transportados aos rios dificultam a passagem de luz, também diminui a capacidade de vazão da água, possibilitando as enchentes.

Quanto aos agrotóxicos são aplicados de forma indiscriminada e inadequada, causando problemas como: contaminação de rios e lagos, comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento, resistência de pragas, desequilíbrios nas cadeias alimentares preexistentes, acelera a contaminação do solo, empobrecendo-o, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para a sua fertilidade.

Como anular, ou pelo menos minimizar, os problemas causados pela erosão em áreas agrícolas: 

Terraceamento: fazer cortes formando degraus (terraços) nas encostas das montanhas, dificulta, ao quebrar a velocidade de escoamento da água, o processo erosivo.

Curvas de nível: consiste em arar o solo e depois fazer a semeadura seguindo as cotas altimétricas do terreno, reduzindo a velocidade de escoamento superficial da água da chuva. Para reduzi-la ainda mais, é comum a construção de obstáculos no terreno, espécies de canaletas.

Associação de culturas: em cultivos que deixam boa parte do solo exposto à erosão (algodão, café, etc.), é comum plantar, entre uma fileira e outra, espécies leguminosas (feijão, por exemplo), que recobrem bem o terreno. 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

               
Você sabe o que é mobilidade urbana?

      Hoje, um dos grandes problemas das cidades brasileiras – devido ao inchaço urbano e a incapacidade do setor público de disponibilizar recursos para um plano de transporte adequado- é o tráfego intenso que as pessoas enfrentam todos os dias. Com isso, o tempo médio de locomoção aumentou drasticamente, proporcionando um aumento no nível de stress nos motoristas e uma conseqüente redução na qualidade de vida da população.
                É neste contexto que surge o conceito de mobilidade urbana. Este, nada mais é, do que um conjunto de práticas visando
 a priorização do uso do transporte coletivo, modais não motorizados, além de promover formas alternativas de locomoção, como a carona. No Brasil, embora existam algumas pequenas iniciativas, é necessário ultrapassar barreiras culturais para que medidas mais concretas sejam tomadas. No Mundo, alguns bons exemplos são adotados, como é o caso de Copenhague, que será apresentado a seguir.
Copenhague: a melhor cidade do mundo para os ciclistas
                A cidade dinamarquesa de Copenhague planeja ser a melhor cidade do mundo para os ciclistas em 2015. Até hoje, existem mais de 340 km de ciclovias dispostas ao longo de todo trecho urbano, além de corredores de bicicl

etas nas estradas.  Problemas de estacionamento para bicicletas foram resolvidos com a instalação de estandes de bicicleta por toda a cidade, nas ruas, nos estacionamentos públicos e privados e em conjuntos habitacionais. E o que mais impressiona: 55% da população utilizam a bike como a principal forma de deslocamento! Sejam eles jovens, mulheres, velhos...

                Não é por acaso que Copenhague está entre uma das melhores cidades do mundo para se viver, com uma expectativa de vida de 78, 13 anos. Não restam dúvidas: pedalando, você contribui não só para o meio ambiente e para o trânsito, mas também para a sua saúde! No caso do Brasil, ainda há muito a ser feito, mas as idéias estão aí e existe muita gente se mobilizando para que esta realidade seja alterada. Pense a respeito!
ü  Saiba mais sobre outros exemplos bem sucedidos de mobilidade urbana ao redor do mundo acessando o site http://www.cidadessustentaveis.org.br/

Sociedades de Consumo

Designada da evolução natural do homem as sociedades de consumo tem como característica do mundo desenvolvido o preceito de que a oferta normalmente excede a procura.

Com isto estamos sendo massacrados diariamente com milhares de anúncios, propagandas e informações de incentivo ao consumo, estes muitas vezes desnecessários e praticados para que possamos nos sentir parte da sociedade.
O que se aplica em uma sociedade de consumo é que cada vez mais pessoas possam ser inseridas ao sistema, garantindo assim maiores margens de lucro a fabricantes, vendedores, governo, etc. 

Nas sociedades de consumo o indivíduo não corriqueiramente é avaliado por tudo aquilo que consegue adquirir em bens materiais, quanto maior forem suas posses, maior será o seu valor perante a sociedade.
Tudo isso trouxe muitos benefícios a nós seres humanos, com o investimento e avanço da tecnologia e a evolução da ciência conseguimos melhorar muito nossa qualidade e tempo de vida, porém, também nos trouxe muitos efeitos negativos, com a massificação do consumo estamos degradando áreas naturais que jamais poderão ser recuperadas e tudo isso pra que?

Ao que parece, sentimos muito prazer enquanto estamos consumindo, sensação esta que passa e imediatamente sentimos vontade de consumir novamente. Esta necessidade trouxe doenças psico – sociais como, por exemplo, o consumismo, a necessidade de comprar, adquirir desenfreadamente sem nem mesmo saber por qual razão se consome. Há quem diga que grande parte da criminalidade está relacionada ao desejo que as pessoas têm de consumir.

Podemos também identificar uma concentração do consumo como descreve a tabela abaixo:

                     80% da riqueza do planeta é consumida por apenas 20% da população
                     51 das 100 maiores economias são corporações
                     Nos últimos 3 anos foram consumidas 33% das reservas de recursos naturais do planeta
                     São produzidas 2 milhões de toneladas de lixo no mundo diariamente, sendo que só no Brasil 240 mil toneladas
                     Os padrões de produção e consumo estão 20% acima da capacidade de reposição da biosfera, isso porque ainda existem 1 bilhão de pessoas passando fome no mundo
                     50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são jogadas fora todos os anos no mundo sem nenhum tipo de preparo

Tudo isso são apenas dados e informações e não sabemos ao certo os reais impactos que nossos hábitos estão causando ao meio ambiente. O fato é que precisamos mudar esses hábitos, substituir por atitudes sustentáveis que possam minimizar os impactos ao meio ambiente.

O que estamos buscando é o equilíbrio entre a economia e o meio ambiente, termo que damos o nome de consumerismo, atitude oposta ao consumismo, caracterizada por um consumo racional e responsável.

Portanto cabe a nós consumidores a responsabilidade de avaliar o quanto precisamos consumir e principalmente de quem estamos comprando, avaliando a procedência de produção e descarte dos produtos.
Salvar o planeta ou minimizar os impactos causados pelo consumo é responsabilidade de todos nós então, repense, recicle, reutilize. 

Texto por Tiago R F Miguel.