sábado, 30 de outubro de 2010

Tudo que vai... Volta!

"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário". Terceira Lei de Newton

Já imaginou se tudo que hoje ocorre com a natureza possa ser sua “reação” contra tudo o que lançamos a ela?
Se todas as vezes que lançamos lixos nos rios, derramamos petróleo nos oceanos, enterramos objetos na terra e/ou lançamos gases para a atmosfera, poderiam as tsunamis, enchentes, redemoinhos entre outros serem apenas a “volta” de tudo que “enviamos”?

As enchentes presenciadas recentemente no Paquistão, que resultaram na morte de mais de 1600 pessoas, e que afetaram mais de 20 milhões, podem ser um exemplo de resposta direta da natureza às ações humanas. Ao destruir a vegetação ciliar, o homem deixa o rio sujeito a assoreamento e a alagamentos mais frequentes. Além do mais, todo rio está sujeito a períodos de cheias. A sazonalidade de cheias dos rios somada ao assoreamento, à ocupação irregular da população e à má sorte - ou outra resposta natural - de chuvas excessivas só deveria trazer tragédias.

É claro que nem tudo que ocorre com a natureza é consequência das ações humanas, porém é fácil colocar a culpa em terceiros quando podemos sair da nossa zona de conforto e fazer a diferença. Cabe-nos ter a consciência e a atitude perante à importância das ações individuais para o resultado coletivo. Ou a Terceira Lei de Newton será cada vez mais e mais presente no nosso cotidiano.

 

Fonte: WWF


sábado, 16 de outubro de 2010

E se...

E se o mundo como conhecemos atualmente, de fato, acabasse em 2012, como profetizaram os maias? E se pedra não restasse sobre pedra? E se a vida na Terra deixasse de existir? Todos os esforços para preservar a natureza seriam em vão? 
Não sei quanto a vocês, mas, ao meu ver, não anula a minha parcela de responsabilidade sobre o meio onde vivemos. Não faz muito, eu assisti um documentário (não lembro ao certo qual), onde foi dito: “as coisas têm o direito de ficar lá”. Um homem defendia o direito de animais e plantas permanecerem no seu estado natural, sem serem aniquilados, destruídos ou extintos, pelo simples fato existencial de que: se nós temos o direito de aqui permanecer, fauna e flora partilham das exatas mesmas condições. Mas é algo que a maioria dos homens ignora. 
Peguemos um exemplo banal, quem já assistiu Avatar? A parte do filme que nos convém é a relação de respeito entre os Navi (habitantes do planeta Pandora) e a natureza, incluindo animais. Entre outras cenas, isso fica bem claro no momento onde Neytiri (“garota” nativa do planeta) mata um animal para salvar a vida de Jake Sully (protagonista da história). Embora existam motivos para a morte, ela não se conforma pelo ato de crueldade “inutilmente”, pois os Navi não se consideram nem menos, nem mais do que qualquer espécie que os circunda. O que muito me faz pensar sobre nossa inconsciência relacionada ao consumo de carne animal: não nos importamos como os animais são criados, tratados ou mortos para nos alimentar. Nosso campo de percepção atinge, somente, até onde nos convêm.
Voltando ao tema principal deste texto, como imponentes seres humanos que somos, com “tele encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor” (como repetido várias vezes no documentário Ilha das Flores), nós nos enxergamos no topo da cadeia alimentar e nos atribuímos o direito de devastar tudo o que se encontra disponível no ambiente (quando não exploramos a nossa própria espécie), sem nos preocupar com a finitude nos recursos. Quem somos nós para determinar o fim de qualquer recurso? É certo que o nosso planeta tem o seu próprio processo de degradação e que um dia, potencialmente, as condições nas quais vivemos terão fim, mas isso será efeito de um contínuo processo de deterioração, cabendo ao homem retardar seus efeitos malignos sobre a Terra.
Saber que tudo tem seu fim, não me faz desistir de preservar. E você, o que pensa sobre isso?  Expresse-se.


Marina Moreira              

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As Ecoarenas e a Copa 2014


Conforme anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho deste ano, no lançamento do emblema oficial da Copa do Mundo 2014, o Brasil pretende fazer uma Copa Verde. Para isso, no entanto, o Brasil precisa vencer vários entraves que podem atrapalhar o bom resultado do projeto. Um deles diz respeito aos estádios. Para você, o que seria um estádio ambientalmente correto? Esses estádios seriam viáveis economicamente? O que o governo tem feito para garantir que a “Copa Verde” realmente aconteça? São esses os mistérios que tentaremos desvendar no decorrer deste post.
Comecemos, então, pela primeira questão: o que seria um estádio “verde”?
Segundo o arquiteto Vicente de Castro Mello*, estádios verdes, ou Ecoarenas, seriam construídos de forma a causar o menor impacto ambiental possível, sem desperdício de materiais e com maior eficiência energética. Parte de sua demanda interna de água e energia seria suprida por painéis fotovoltaicos para captura de energia solar e por sistemas de coleta de água da chuva, que seria tratada e reaproveitada na irrigação do campo e em instalações sanitárias.
Um projeto como esse, evidentemente, aumenta significativamente o custo final da obra, o que nos leva a segunda questão: esses projetos seriam viáveis economicamente?
Segundo especialistas, uma arena, como as que sediarão a Copa 2014 no Brasil, duram cerca de 50 a 70 anos. O tempo de retorno sobre o investimento em uma Ecoarena gira em torno de 7 a 10 anos, logo, apesar de caro, um projeto como esse, no longo prazo, tende a ser economicamente viável, pois a redução no gasto com água e luz, por exemplo, podem chegar a 70%.
E a terceira questão? O que o governo tem feito para que o projeto da Copa Verde saia do discurso?
Segundo informações oficiais, todos os estádios que usarão recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terão que ter um certificado com selos reconhecidos internacionalmente, que garantam o “lado verde” da obra. No entanto, os estádios que utilizarão dinheiro privado não são obrigados a ter esse certificado, há apenas uma diretriz para que eles também o façam. Fica a pergunta: somente essas diretrizes são suficientes para incentivar construções verdes? Eu, particularmente, acredito que não. Elas poderiam ser parte de um projeto nacional mais abrangente, que lançasse não somente diretrizes, mas “pré-requisitos sustentáveis” para qualquer construtora ou empresa que quisesse investir em estádios no Brasil. Aliás, que empresa não gostaria de ter sua marca atrelada a um projeto inovador e sustentável, de alcance mundial, para um mega evento como esse? A resposta intuitiva para essa pergunta mostra que o que falta para passar do discurso a prática, infelizmente, é um planejamento estratégico, voltado para a sustentabilidade, que possa trazer a realidade o sonho da Copa Verde.

Escrito por: Erivelto de Almeida

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dica de Gestão Empresarial


O humor também pode nos ajudar a pensar um pouco sobre as práticas atuais de gestão empresarial:
“Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé, no acostamento. Ele pára e oferece carona. A freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar o acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129! O padre, sem graça, se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira. 
Chegando ao seu destino a freira agradece, desce do carro e entra no convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'”.
Conclusão: Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, pode perder excelentes oportunidades.
E qual é a oportunidade da vez?
É com esse viés que relacionamos a gestão empresarial à sustentabilidade. Vemos que, atualmente, a sustentabilidade está em foco na sociedade. Isso faz com que as pessoas procurem cada vez mais empresas que prezam por isso, realizando seu negócio com comprometimento para com essa nova onda: ser sustentável. Assim podemos dizer que essa é a hora das empresas pegarem a onda. Isso significa que as empresas precisam investir nesse novo jeito de fazer seu negócio, se informando a respeito do assunto e inovando. Este é um investimento à longo prazo, agrega valor aos seus produtos/serviços oferecidos aos clientes, o que justifica, até mesmo, o aumento do preço cobrado.
“O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar.”
Albert Einstein

Você sabe o que é o SWU Music & Arts Festival?

            Para entender o movimento SWU Music & Arts Festival é  necessário   conhecer   o   movimento  SWU. Você  já  deve  ter ouvido falar sobre  o  Protocolo  de  Quioto,  a  Conferência  de   Copenhague   e  de  reuniões  entre  países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos? E o que isso tudo tem a ver com a sua vida?
Essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. O planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?
O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.

O SWU Music and Arts Festival é o grande marco de celebração do movimento. Uma experiência memorável que combinou música e arte nos dias 9, 10 e 11 de outubro na Fazenda Maeda, localizada no município de Itu, a cerca de 70 km de São Paulo.  O evento ocupou um espaço de arena de 200 mil metros quadrados e foi preparado para receber milhares de pessoas ao longo dos seus 3 dias de duração.
E não foi só de boa música que foi feito o SWU. O SWU é um movimento feito pelo coletivo e trouxe para os seus participantes, ao longo dos três dias de duração do evento, o Fórum Sustentável, palco onde especialistas, pensadores, políticos, empresários e representantes de entidades não governamentais discutiram com o público alguns dos principais temas da sustentabilidade no século 21. Cerca de mil convidados lotaram a arena no primeiro dia de discussões. Pessoas como nós, que têm uma vida comum.
O evento foi patrocinado por grandes empresas como Oi, Coca-Cola, Nestle e Heineken e contou com a participação de grandes bandas que tocaram no decorrer do evento.
Em seu transcorrer, o SWU buscou mostrar que a questão da sustentabilidade depende de pequenas atitudes. A Nestlé, por exemplo, levou à Fazenda Maeda uma roda gigante movida a pedaladas. Idealizada pela agência Tudo, a roda funciona com 5 bicicletas adaptadas ao equipamento que ajudam na obtenção de parte da energia necessária para mover a roda. Quem participou da ação também pôde recarregar o celular enquanto pedalava.

Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!


Escrito por: Erivelto de Almeida

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sustentabilidade Social

Um dos pilares de estudo da sustentabilidade é a sociedade, seu comportamento e suas atitudes, não menos ou mais importantes que os demais (sustentabilidade ambiental e econômica), porém fundamental para o entendimento da degradação e exploração ambiental que vem ocorrendo ao planeta.
Com o avanço tecnológico e  grandes revoluções ocasionadas pela segunda guerra mundial, pela revolução industrial e principalmente pela mudança do comportamento e do ambiente natural do homem que passou de rural para urbano, o planeta vem sofrendo grandes transformações decorrentes da exploração comercial.
Compreendemos que a exploração dos recursos naturais sem medidas esta comprometendo a qualidade de vida das gerações futuras, pois os recursos são escassos e a exploração constante, capaz de mudar a geografia de regiões inteiras, extinguir espécies de maneira irreversível.
Acredita-se na condição de minimizar esses impactos, porém é preciso que a sociedade se envolva, pois só com  a mudança de comportamento e o entendimento do contexto sustentável por parte da sociedade serão capazes de reverter o rumo para o qual caminha a humanidade e todas as formas de vida na Terra.
Em um contexto mais amplo precisamos de novos mecanismos de estudo e de educação social, novas formas de ver a vida e atitudes inovadoras, pois se entende que sustentabilidade social seja preservar pela qualidade de vida da sociedade de hoje e de amanhã em iguais medidas.
No tocante deste papel transformativo da sociedade pode-se atribuir como principal responsabilidade as empresas de ordem pública ou privadas, onde depositamos nossa esperança, pois através das atividades corporativas e dos investimentos em educação social poderemos criar expectativas de mudança e um novo olhar para o destino da vida no planeta.
Texto por: Tiago R F Miguel

Semana Acadêmica PUCPR

Com o objetivo de sensibilizar a população e principalmente a classe universitária, a UFPR em parceria com o sistema FIEP e UNINDUS, promoveu um estande do curso de extensão em Administração Sustentável para arrecadação de pilhas, baterias de celulares e materiais de difícil descarte durante a Semana Acadêmica da Escola de Negócios da PUCPR, que ocorreu entre os dias 30/09/2010 ao 02/10/2010.

Fica evidente a importância de atitudes deste nível, uma vez que reconhecemos a sociedade como principal agente disseminador de práticas sustentáveis.

É também com grande satisfação que publicamos essa nota de agradecimento aos nossos parceiros, que foram fundamentais para o sucesso da campanha que arrecadou uma quantidade significativa destes materiais, evitando o descarte incorreto no meio ambiente.

  "Uma atitude positiva pode não resolver todos os seus problemas, mas ela irá incomodar uma quantidade suficiente de pessoas para valer o esforço." (Herm Albright).
Texto por: Tiago R F Miguel